O termo gravura deriva do
grego "grapein" que significa escrever ou desenhar. Porém, o ato de
gravar é próprio do ser humano e confunde-se com sua história, desde os
primórdios, o homem fez incisões sobre ossos, nas paredes das cavernas, depois
em superfícies de barro, pedra, metal, peles de animais e madeiras. (Profª
Marli Gonçalves Barbosa. Disponível em: http://www.unar.edu.br).
A técnica gravura foi
inventada pelos chineses, por volta dos anos 200. Eles faziam selos para
autenticar documentos e usavam pequenas peças planas de Jade, ouro, prata ou
marfim, que tinham ideogramas em baixo-relevo, cobertas de tinta vermelha e
pressionadas sobre o papel, faziam aparecer os ideogramas em branco, as
primeiras impressões encontradas retratavam a imagem de Buda.
Entretanto, os japoneses foram os mestres na
arte das gravuras. Paisagens coloridas retratando cidades como Tóquio
tornaram-se símbolos dos países. No final do século XIX a técnica influenciou
artistas como Van Gogh, que se encantou com essa arte. (Disponível em: http://www.klickeducacao.com.br).
A gravura é uma técnica que envolve duas ações: Gravar e
Imprimir. Quem nunca brincou ou trabalhou utilizando carimbos? E as pegadas que
deixamos no solo não seriam também impressões? A marca dos seus dedos deixada
em vidros, espelhos, objetos são também impressas: são impressões digitais,
como aquela que está na sua carteira de identidade.
Pesquisa de Impressões: o desafio é conhecer a marca
que os objetos que estão ao seu redor podem deixar no papel. Observem quais
objetos podem ser entintados numa almofada de carimbo, ou com pincel e tinta
guache, e gerar impressões.
Como será a imagem da impressão do fundo de uma
determinada garrafa? Ou dos talheres da sua cozinha? O que acontece com uma
imagem impressa? Compare-a com a sua matriz, ou seja, com o próprio objeto.
A curiosidade deverá mover a sua pesquisa!
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